Grupo de pesquisa ligado à linha de Comunicação e Política do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Paraná.

Panorama da Responsabilidade Socioambiental da Justiça Eleitoral já pode ser acessado pelo cidadão

panoramaJá está disponível em link específico no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet o Panorama Nacional – Responsabilidade Socioambiental na Justiça Eleitoral. O documento foi lançado na última quinta-feira (1º), data final do encontro “Avaliação das Eleições” de 2016, que reuniu os diretores-gerais da Justiça Eleitoral, na sede do Tribunal Superior, em Brasília. O Panorama faz um retrospecto de como o assunto vem sendo tratado desde 2010 até o surgimento da Assessoria de Gestão Socioambiental do TSE. Acesse aqui o Panorama.

Ao anunciar no evento o lançamento do Panorama Nacional, o assessor de Gestão Socioambiental do TSE, Ganem Amiden Neto, apresentou o trabalho da Corte Eleitoral na área da responsabilidade socioambiental. Ele destacou que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) podem aproveitar o documento “como forma de insumo, mas não como produto, pois cada tribunal tem o seu tempo e sua realidade”. “O nosso foi construído por todas as unidades”, informou Ganem.

Ganem também falou sobre o lançamento, em breve, do Plano de Logística Sustentável (PLS) do TSE, que “é um grande instrumento de gestão financeira que tem 126 indicadores que irão otimizar os recursos do TSE”. “O PLS é o carro-chefe para o gerenciamento correto do recurso financeiro”, destacou ele.

O assessor informou aos participantes do encontro que a Assessoria de Gestão Socioambiental (AGS) da Corte tem página própria no Portal do TSE. Segundo Ganem Neto, o usuário poderá, no espaço, conhecer as funções da assessoria, além de acessar a legislação sobre o tema, um banco com diversas boas práticas existentes e também um espaço exclusivo para as produções técnico-científicas.

O titular da AGS ressaltou a importância desse produto, que se configura como o primeiro estudo específico de um segmento da Justiça no tocante à matéria. “O Panorama apresenta dois objetivos. O primeiro é apresentar para os pesquisadores e interessados no assunto o retrato de como o diálogo acerca do tema se iniciou, de fato, na Justiça Eleitoral, até o surgimento da Assessoria de Gestão Socioambiental do TSE. Essa apresentação está estruturada com indicadores sociais, econômicos, territoriais e demográficos. Posteriormente, o estudo é destinado aos colegas de todo o Poder Judiciário, em especial os lotados nos regionais eleitorais, que trabalham diretamente com a matéria”, explicou o assessor.

Panorama

Dentre as competências da AGS, está a elaboração de produtos técnicos e artigos sobre o arcabouço da sustentabilidade, A referida pesquisa se materializa como o primeiro de uma série de produtos que a Assessoria tem como propósito disponibilizar no decorrer de 2016 e 2017. Neste contexto, o Panorama tem como foco fortalecer os valores do TSE concernentes ao comprometimento, à inovação, à integração e à transparência, bem como oferecer uma visão nacional relativa às ações de caráter socioambiental, promovidas pela Justiça Eleitoral. Isto desde a Meta Prioritária do Judiciário nº 6/2010 – quando houve a primeira mensuração detalhada por ramo de Justiça e tribunais, com publicidade obrigatória das ações – até o surgimento da AGS do TSE.

O Panorama busca despertar a importância da temática socioambiental, debruçando-se com primazia em indicadores financeiros, bem como nos casos exitosos de eficiência do gasto público, fundamentados pela Meta Prioritária. O atual momento requer uma série de obrigações nas quais a responsabilidade socioambiental ocupa papel principal. Por meio da Recomendação CNJ N°11/2007, a sustentabilidade passou a ser um assunto em voga no Poder Judiciário há praticamente uma década. A importância do tema apresentou uma linha crescente, em que, atualmente, existem obrigações a serem cumpridas, que devem posteriormente ser informadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A publicação também discorre sobre a “Responsabilidade socioambiental na Justiça Eleitoral como aparato de modernização e aperfeiçoamento de gestão dos tribunais”. Traz o tópico “Índices iniciais de consumo e territorialidade dos Tribunais Regionais Eleitorais: aspectos socioeconômicos, históricos e tecnológicos sob a óptica regionalizada em 2010”. O relatório contempla ainda as “Novas diretrizes de responsabilidade socioambiental estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça: divergências e similaridades em contrastes com a Justiça Eleitoral e outros assuntos”.

AGS no Portal

Durante o lançamento do Panorama, Ganem Neto anunciou que a página da AGS já está disponível no Portal do TSE que, além deste trabalho, traz também: as publicações científicas, já veiculadas, produzidas pela assessoria; o PLS de 17 TREs que já aprovaram o referido plano; e as boas práticas de vários órgãos públicos sobre temas como energia elétrica, gestão de resíduos, impressão de documentos e materiais de consumo. “A equipe da AGS, com o constante apoio da SGWEB/Cedip/SGI, conseguiu transformar esse projeto em realidade”, disse o assessor.

Outro destaque da página é o Glossário, cujos indicadores mínimos visam à avaliação do desempenho ambiental e econômico do Plano de Logística Sustentável da Justiça Eleitoral (PLS-JE). O Glossário é o anexo I da Resolução 23.474/2016, que dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos Tribunais Eleitorais e implantação do PLS-JE. O espaço será constantemente atualizado, enfatizando o comprometimento da AGS com os valores institucionais, tais como a coerência, o comprometimento, a integração e a transparência.

Acesse aqui a página da AGS no Portal.

AGS

A AGS foi criada em 29 de janeiro deste ano, por meio da Resolução nº 23.468. Com a criação desta assessoria, o TSE declara expressamente sua efetiva ascendência na atividade econômica nacional, devido ao seu poder de compra – indutor de novos padrões de consumo e de produção em sua condição de grande consumidor e usuário de recursos naturais e materiais.

A eficiência do gasto público

Dentre as competências da AGS estão: o estabelecimento de critérios, práticas e procedimentos para a promoção de desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal, além de realização de estudos e pesquisas em sua área de competência.

Além da publicação do Panorama e do lançamento da página no Portal, a AGS, entre outras ações, também elaborou a minuta que resultou na Resolução 23.474, e subsidiou vários dos 17 TREs, que já têm o PLS, a elaborar a referida norma. Também auxilia o Comitê Técnico, instituído pelo Conselho Nacional de Justiça, com o intuito de prestar apoio intelectual, analisar, discutir, e propor contribuições de melhoria e aprimoramento de gestão socioambiental nos tribunais do país.

Em relação aos artigos, a equipe da AGS alcançou a marca de cinco documentos aprovados, sendo dois ordem acadêmica e outros três que estarão disponibilizados em uma publicação que irá tratar sobre a Gestão Socioambiental do Poder Judiciário, coordenada por uma professora doutora do Centro de Estudos Jurídicos da Academia Judicial de Santa Catarina (CEJUR).

Acesse o Panorama.

Acesse a página da AGS no Portal do TSE.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral