Theresa May entrará para a história do Reino Unido na próxima quarta-feira (13) como a primeira mulher a assumir o governo em 25 anos, desde o fim da era de Margaret Thatcher.
Prestes a completar 60 anos de idade, May nasceu em Sussex, no Sul da Inglaterra, e foi criada em Oxfordshire. Assim como Tatcher, May vem de uma família de classe média-baixa, filha de um reverendo anglicano e neta de duas empregadas domésticas.
raduada em Geografia pela Universidade de Oxford, a nova premier trabalhou no Banco da Inglaterra por seis anos e foi chefe da Unidade de Assuntos Europeus da Association for Payment Clearing Services (Apacs).
É casada com Philip John May, um executivo do setor bancário, desde 1980 e não tem filhos. Theresa gosta de passear, de cozinhar e é conservadora e protestante praticante, mas já se manifestou a favor do casamento entre pessoas do mesmos sexo.
Theresa May foi eleita deputada pelo distrito de Maidenhead pela primeira vez em 1997 e foi também a primeira mulher a assumir a Presidência do Partido Conservador em 2002. Desde 2010, ela é ministra do Interior do Reino Unido. Na política, ficou conhecida por sua linha implacável contra o crime.
Desde que o primeiro-ministro David Cameron anunciou sua renúncia ao posto devido à derrota no referendo Brexit, sobre a saída do país da União Europeia (UE), May era uma das mais cotadas à sucessão.
Apesar de ter apoiado, assim como Cameron, que o Reino Unido permanecesse na UE, a ministra afirma que o resultado do plebiscito deve ser respeitado.
O Daily Telegraph descreveu May “como a segunda mulher mais importante da política nacional, graças a uma determinação feroz e em parte pelo uso rotineiro de um figurino sempre muito elegante”.
Fonte: EBC – Agência Brasil
No que tange aos estudos de gênero, as pesquisadoras do CEL, Alice Lima e Luciana Panke, acabam de ter um artigo publicado no dossiê “Liderazgo, política y género” na revista Cuestiones de género: de la igualdade y la diferencia.
Confira no link a seguir: Tipologias de gênero feminino no discurso eleitoral. O caso da esquerda brasileira em 2014