Depois de contribuir com a organização e a produção dos eBooks sobre o pleito de 2020 lançados pelo CEL neste ano, a líder do grupo de pesquisa, Luciana Panke, é destaque em mais uma obra do gênero: “Eleições Municipais 2020: cenários, disputas e resultados políticos“.
Organizado pelo docente da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Emanuel Freitas da Silva, o livro possui 22 capítulos escritos por pesquisadoras e pesquisadores de todo o Brasil, que foram divididos em quatro partes: “Eleições e pandemia”; “Nacionalização de agenda e disputas locais”; “Eleições nas capitais e grandes cidades” e o regional “Eleições no Ceará”.
O capítulo escrito pela líder celeste recebeu o título de “A invisibilidade feminina nas candidaturas às prefeituras das capitais brasileiras em 2020“. Autoexplicativo, o trabalho é resultado de uma extensa pesquisa, que buscou entender os motivos da baixa participação feminina não apenas nas últimas eleições, como também na política nacional.
Fique com um trecho do texto: “De acordo com os dados do TSE, houve 56 candidatas nas capitais, mais duas impugnadas. Importante destacar as capitais que não apresentaram mulheres como candidatas a prefeitas: São Luís, Manaus e Belém. Nestas capitais, a presença delas se manteve no papel das vices, conforme analisado mais adiante. Nas 23 capitais com mulheres concorrentes, em 11 ao menos uma esteve nos três primeiros lugares da disputa. Em cinco, houve segundo turno com presença feminina, mas apenas em Palmas, Tocantins, há uma prefeita, eleita no primeiro turno: Cinthia Ribeiro (PSDB)“.
Luciana Panke é bolsista do CNPq, docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFPR, líder fundadora do Grupo de Pesquisa Comunicação Eleitoral (CEL) e autora de livros como “Campanhas Eleitorais para Mulheres”.